terça-feira, 30 de outubro de 2007
...this place
Samuel Beckett
April 13, 1906 - December 22, 1989
(Photo by John Minihan)
...this place, if I could describe this place, portray it, I've tried, I feel no place, no place around me, there's no end to me, I don't know what it is, it isn't flesh, it doesn't end, it's like air... -
Beckett, The Unnamable
April 13, 1906 - December 22, 1989
(Photo by John Minihan)
...this place, if I could describe this place, portray it, I've tried, I feel no place, no place around me, there's no end to me, I don't know what it is, it isn't flesh, it doesn't end, it's like air... -
Beckett, The Unnamable
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
The light
Illilluminations
Magnolia
The Ecstasy of St. Francis
L'Origine du Monde
"The classicists who write photography textbooks dutifully translate "photography" from the Greek as "light writing." It was Cervantes who saw translation as “the back side of a tapestry,” and in the case of photography’s many translators, most have been staring at the wall. In photographic language, light is read as grammar; as an aesthetic tool, helping the artist describe an apprehended visual world. I am pursuing a visual world where light is syntactic; light veering close to content. In all my work light is cultural and political. It is put there by someone, for a purpose: to invite citizens to share their money with corporations, to keep workers working, to describe democracy, to allow paintings in museums to be seen in one particular way..." http://www.davistim.com/
Magnolia
The Ecstasy of St. Francis
L'Origine du Monde
"The classicists who write photography textbooks dutifully translate "photography" from the Greek as "light writing." It was Cervantes who saw translation as “the back side of a tapestry,” and in the case of photography’s many translators, most have been staring at the wall. In photographic language, light is read as grammar; as an aesthetic tool, helping the artist describe an apprehended visual world. I am pursuing a visual world where light is syntactic; light veering close to content. In all my work light is cultural and political. It is put there by someone, for a purpose: to invite citizens to share their money with corporations, to keep workers working, to describe democracy, to allow paintings in museums to be seen in one particular way..." http://www.davistim.com/
I like this lady - II
The Wife of this Gentleman : http://www.wim-wenders.com/
http://www.donatawenders.com/ photographed
the Wife
http://www.donatawenders.com/ photographed
the Wife
I like this lady - I
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Reprieve
Gregory Crewdson
I love these darkly beautiful photographs
by Gregory Crewdson , having more in
common with cinematic epics than anything else.
by Gregory Crewdson , having more in
common with cinematic epics than anything else.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Autumm Comes
Photos: Byung Hun Min
Wind in the plane tree startles the heart: a grown man's grief.
By dying lamplight, crickets are weeping cold threads.
Who will ever read the green bamboo slips of this book?
Or stop the ornate worms from gnawing powdery holes?
Such thoughts tonight must disentangle in my gut.
In the humming rain, a fragrant spirit consoles this poet.
On an autumn grave, a ghost chants Pao Chao's poem,
and his spiteful blood, buried a thousand years, is now green jade.
Autumn Comes
Li Ho (790-816)
Translated by Arthur Sze
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
In memory
"I am interested in what lies beneath the surface of the skin. It is not the physical structures that concern me – ligaments, organs, bones. Rather it is the emotions and experiences that are imprinted on our bodies – the places we travel, the music we listen to, the letters we read and write. Our past informs our cells. "...
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
SIMPLE VERSES
I have seen the sprouting of wings
From the shoulders of beautiful women
And the coming forth of butterflies
From piles of rubble.
.............
Well do I know that when the world,
Pale with exhaustion, gives over
To rest, the murmur of a tranquil brook
Floats above the deep silence.
I have dared to stretch my hand,
Stiff with horror and joy,
To the extinguished star
That fell at my door.
from
Simple Verses
José Martí
translated by Mark Weiss
From the shoulders of beautiful women
And the coming forth of butterflies
From piles of rubble.
.............
Well do I know that when the world,
Pale with exhaustion, gives over
To rest, the murmur of a tranquil brook
Floats above the deep silence.
I have dared to stretch my hand,
Stiff with horror and joy,
To the extinguished star
That fell at my door.
from
Simple Verses
José Martí
translated by Mark Weiss
SUBLIME
Ontem no CCB
O regresso de Lepage (A Trilogia dos Dragões, em parceria com a sua companhia) ao antigo Jardim Zen da sua peça seminal, surgere a sua forma peculiar de conceber uma peça sobre a memória e a transmissão, um momento para nos dar prazer. Remexe, então, as pedras, para que a magia que se desprende da folhagem, com o perfume do Oriente e do Ocidente, irrompa arrebatadamente.
UMA VALSA NUM BERÇO
Esta fabulosa saga tem a estrutura de uma valsa a três tempos, assinalando a Primavera, o Outono e o Inverno.
No primeiro tempo, uma valsa de Inocência, de premonições e de destinos em declínio.
No segundo tempo, uma valsa de guerra, de viagens e de progresso.
No terceiro tempo, uma valsa de morte e de renascimento.
Esta longa dança migratória viaja entre a Ásia e o Ocidente até as portas do Oriente, levando-nos através de três bairros chineses: Quebeque, Toronto e Vancôver, passando por Hong Kong, Inglaterra, Tóquio, Hiroxima e a China maoísta, perseguindo na trajectória do cometa Halley, os percursos de vida projectados na História universal, entre 1910 e 1985.
A MAGIA DO IMPALPÁVEL
No palco de A Trilogia dos Dragões, o movimento é ciclico, marcado por uma dinâmica ternária, quebrando a lógica da oposição binária entre o mito e a realidade, o corpo e o espirito, a intuição e a razão, a interioridade e a exterioridade, o sublime e o trivial, o trágico e o cómico, A obra materializa-se através dos impulsos, de sensações sugestivas, de condensações temáticas e metafóricas. A dança, o gesto, a palavra, os objectos e a acção formam um corpus, estimulam esta conspiração poética de falas, de linguagens, de códigos, de referências e de citações, de respirações intimas daqueles seres que habitam, vivem e morrem nos corpos dos actores.
Partituras dançadas, reunindo a acção através de movimentos de tai chi e passos de tango.
Personagens e actores que recriam o mundo num retângulo de areia organizado pela luz, pela música, por coreografias, por imagens projectadas num ecrã de publicidade envolvido num ambiente cinematográfico, com muitas imagens e textos poéticos à mistura.
O fumo do ópio, o tai chi os cantos maoístas a musica de Kurt Weill (Youkali) e o momento alto da peça; a musica que finalizou a (I parte - le dragon rouge) que me arrepiou, fizeram desta peça de seis horas (Curta).
applausu applausu applausu
UMA VALSA NUM BERÇO
Esta fabulosa saga tem a estrutura de uma valsa a três tempos, assinalando a Primavera, o Outono e o Inverno.
No primeiro tempo, uma valsa de Inocência, de premonições e de destinos em declínio.
No segundo tempo, uma valsa de guerra, de viagens e de progresso.
No terceiro tempo, uma valsa de morte e de renascimento.
Esta longa dança migratória viaja entre a Ásia e o Ocidente até as portas do Oriente, levando-nos através de três bairros chineses: Quebeque, Toronto e Vancôver, passando por Hong Kong, Inglaterra, Tóquio, Hiroxima e a China maoísta, perseguindo na trajectória do cometa Halley, os percursos de vida projectados na História universal, entre 1910 e 1985.
A MAGIA DO IMPALPÁVEL
No palco de A Trilogia dos Dragões, o movimento é ciclico, marcado por uma dinâmica ternária, quebrando a lógica da oposição binária entre o mito e a realidade, o corpo e o espirito, a intuição e a razão, a interioridade e a exterioridade, o sublime e o trivial, o trágico e o cómico, A obra materializa-se através dos impulsos, de sensações sugestivas, de condensações temáticas e metafóricas. A dança, o gesto, a palavra, os objectos e a acção formam um corpus, estimulam esta conspiração poética de falas, de linguagens, de códigos, de referências e de citações, de respirações intimas daqueles seres que habitam, vivem e morrem nos corpos dos actores.
Partituras dançadas, reunindo a acção através de movimentos de tai chi e passos de tango.
Personagens e actores que recriam o mundo num retângulo de areia organizado pela luz, pela música, por coreografias, por imagens projectadas num ecrã de publicidade envolvido num ambiente cinematográfico, com muitas imagens e textos poéticos à mistura.
O fumo do ópio, o tai chi os cantos maoístas a musica de Kurt Weill (Youkali) e o momento alto da peça; a musica que finalizou a (I parte - le dragon rouge) que me arrepiou, fizeram desta peça de seis horas (Curta).
applausu applausu applausu
applausu applausu applausu
applausu applausu applausu
terça-feira, 16 de outubro de 2007
ILHA
http://www.sixspace.com/gallery/higgins2007/
Regresso sempre a ti, ilha,
à casa do silêncio,
às falésias da tua loucura,
ao berço que se move eternamente no
quarto da angústia,
regresso,
ilha, depois das estradas que conheceram o meu
corpo e a minha saudade,
depois das eras de gelo e trevas,
depois dos incêndios,
regresso como quem já viu todas as luas e
todos os barcos ancorados,
todas as aves, todos os peixes cegos,
todas as rosas de basalto,
depois da paixão e dos crimes e da extrema
claridade,
depois das cinzas onde se apagam os
astros e as tuas tranças,
regresso para suplicar-te, ilha,
que me devolvas as cadeiras e os terraços
da mocidade,
a avó, o tio, o pai, os pássaros que ouvi
nos ramos da antiga árvore,
o mar, o iodo, o fim das tardes,
os frutos mais estranhos e o vinho
dos amigos perdidos,
regresso, ilha,
para dizer-te que já não tenho endereço,
que já não tenho idade,
que espero por ti como se fosse a mãe da mãe
que no coração trago,
regresso sem o primeiro sonho e sem a
bondade,
porque já não sei onde cantar,
onde abrir os braços à juvenil chama que
o vento apagou,
porque já não sei, ilha,
como deitar-me nas tuas levadas e no
teu regaço,
e, como um menino que procurava na
noite dos céus o rosto de Deus e das
noite dos céus o rosto de Deus e das
estrelas,
já não sei adormecer simplesmente.
José Agostinho Batista in. "anjos caídos" assirio & alvim
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Doris Lessing
"This is the story of Planet 8 of the Canopean Empire, a prosperous and contented little planet inhabited by handsome, vibrant, intelligent people, as told to us by one of the planet's fifty Representatives. Planet 8 is verdant and peaceful, its well-being secure, its weather consistently nurturing, never harsh. The people live long, fruitful lives, each on assuming a role essential to the continuity of the race. There is no crime, no strife, and no doubt. The people understand - almost inherently - that the benevolent Canopean rule they live under is based on necessity, and that they play a part in "a long, slow progress upwards in civilisation."
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