quarta-feira, 29 de abril de 2009

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A maestro prepares for an important performance...wait for the twist


A film by Kedd Bemutatja

De branco e de tutu.. recordando os Talking Heads


Devo confessar que não estava nada á espera dum concerto assim…
O concerto de ontem à noite foi absolutamente impressionante! Um misto de viagem pela memória com espectáculo de dança contemporânea, comunicativo e profundamente coreografado.
Byrne actuou durante quase duas horas e começou:
"Vou tocar coisas do passado e do presente, mas nada do que está no meio" Abriu o concerto com Strange Overtones" - tema em que Byrne canta a frase falsa "this groove is out of fashion"
Seguiram-se algumas do ultimo álbum que me deixaram algo confuso com o som; no inicio parecia parco de qualidade, pensei que o som estava baixo talvez por falta de potência, mas enganei-me, foi em crescendo. E pouco tempo depois os fãs esqueceram as cadeiras e até ao final, toda a gente dançou.
«Heaven», «Once In A Lifetime» e «Life During Wartime» - todas elas dos Talking Heads - constituíram os momentos mais altos antes da primeira despedida.
Seguiu-se três encores carregados de entusiasmo e bem planeados.


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p.s. Acabamos todos em mais um concerto do indiebynigth, com Os Bega Blues Band
os meus parabéns á organização: estão cada vez melhor.
A dica para hoje é sem dúvida:

Free Cinematic Sessions by Sig
Quarta, 29 Abril 2009 23:00
"Este trio surpreendente de jazz é liderado por Sig, músico, fotógrafo e realizador que promoveu sessões de improvisação experimental em França entre 2001 e 2006, tendo tocado com grandes nomes como o trompetista Eric Truffaz, o flautista Chris Hayward e o saxofonista Christophe “Stalk” Turchi. Sig Kus Stalk realizaram já várias tournées em França e na Europa e estão sempre abertos a improvisar com artistas locais, numa filosofia de palco aberto à descoberta e à partilha.
Espero que repita o concerto dado no dia 25 de Abril no OndaJazz. Imperdível.

terça-feira, 28 de abril de 2009

funny!


David Zimmerman

American Photographer David Zimmerman Wins L'Iris D'Or Award, 2009
Sony World Photography Awards Photographer of the Year
"A Unique Vision of the Beauty, Poetry, and Power Possible in Great Landscape Photography"
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Landscapes : Arizona, New Mexico, California and Nevada

today is time to,,,


I wake up ev'ry morning
I hear your feet on the stairs
You're in the next apartment
I hear you singing over there-

This groove is out of fashion
These beats are 20 years old
I saw you lend a hand to
The one's out standing in the cold--

Strange Overtones
In the music you are playing
I'll harmonize
It is strong and you are tough
But a heart is not enough-

Put on your socks and mittens
It's getting colder tonight
A snowball in my kitchen
I watched it melt before my eyes-

Your song still needs a chorus
I know you'll figure it out
The rising of the verses
A change of key will let you out-

Strange overtones
Though they're slightly out of fashion
I'll harmonize
I see the music in your face
That your words cannot explain

Strange Overtones
In the music you are playing
We're not alone
It is strong and you are tough
But a heart is not enough-


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ice Textures

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Genéricos


Medicamentosa: Dícese de la música electrónica que a través de su escucha lleva a cabo alteraciones neuronales, suministrando periódicamente medidas exactas de frecuencias y melodías que afectan directamente al sistema emocional del individuo. Con su escucha prolongada pueden aparecer los siguientes efectos secundarios: evasión, relax, enamoramiento, pensamientos utópicos, desdoblamiento...
A nivel terapéutico es recomendada por especialistas para compensar los desequilibrios propios de la ajetreada vida que vivimos.
Medicamentosa: an electronic music that produces a neuralgic alteration through its listening. It provides frecuencies and melodies that shocks straightly to the motional system of the human being.A very long listening produces the following sides effects: isolation, relax, being in love, uthopic thoughts…
It is recommended in a therapeutic level by professionals, in order to balance all the unhealthy situations nowadays.

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http://www.addsensor.com/addsensor_html.htm

Water,Sky and Landscapes


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Please Say Something


This animated short ‘Please Say Something‘ is about a troubled relationship between a Cat and Mouse set in the distant Future. A wonderfully fresh style of illustration and storytelling by David OReilly, combined to great effect.

Sun Ji

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About Memory City
Essay by Sun Ji
All these photos are about the familiar Shanghai in my memory. When I was still a child, these types of old factories and buildings were everywhere, alive and full of vigor. However, what I used to be so familiar with has literally disappeared in front of my eyes. Being ruthless is part of human nature and so is being nostalgic. While all kinds of old things are being destroyed boldly, we are irrepressibly reluctant to part with the past. I wonder whether architectural remains from past industrial times or whether life in the old lanes of Shanghai can be completely forgotten. But Memory City is about my personal memory of Shanghai, which is real yet also full of fantasy and becoming more faint by the day. After being resorted, reordered and recombined, those well-worn buildings in the photographs and my broken memories have been called back to life in an integral and centralized way, only to disappear again soon. These works are about the vanishing past and the ever-changing times, about the insubstantial mirage and also about conflicts. What I am trying to do is using Memory City to wave farewell to that period of my personal memory.
Memories are easy to be lost here in Shanghai. From the opening up as a trading port in 1843, to the period of the Republic, the War of Resistance, the Liberation and until the era of reform and opening-up, this city has been dropping pieces of memories all the way, forgetting about yesterday, forgetting about profound people and things. But this perhaps explains why this city is full of charms. Regardless of those splendid or dark days, everything is now gone, like clouds moving along. Shanghai forever belongs to the present moment and only today is served.
I don’t mean to call back those departed days nor feel obsessed with reminiscences and sentimentality. Still, upon seeing certain scenes, I smell the very taste of the elapsed times. It can be seen as the remembrance and honor to the past, to myself and to the city where I still live.
Whatever, only the black and white scenery remains while mountains and waters have passed by.
Forgetting, forgetting, forgetting…

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Projecção

Ser cinéfilo é ser Cinema. É projectarmo-nos no que vemos. É abstrairmos a realidade física que nos rodeia. É fugir ao sensorial e entrar no universo dos espectros, os bonecos de luz que nos fazem sonhar. Não há realidades paralelas. Há apenas um ente híbrido, fruto da fusão da realidade que nos é dada a perceber com aqueloutra que nos abre as portas do imaginário.
HRA

"Le cinéma substitue à notre regard un monde qui s'accorde à nos désirs"
André Bazin

(..)
Sentir: sentir sabendo que estamos a sentir aquilo que sentimos. Sentir: sentir sem sabermos que estamos a sentir aquilo que sentimos. Entre um sentir e o outro reside a diferença que em nós determina a consciência e o conhecimento. Ao sentir, na sua expressão mais perfeita, sabemos qual a sua origem, o seu modo e o seu significado. Na sua forma mais elementar apenas nos apercebemos do seu modo, podemos desconhecer a sua origem e o seu significado.
Quando sentimos qualquer coisa sem sabermos o que estamos a sentir, no caso da visão, isso significa algo apenas visto (apreendido sem consciência, numa zona do écran que o olhar percorre sem interpretar: um pormenor no mar das coisas visíveis), certos traços mal registados (traços insuficientemente apreendidos, que no entanto podem preceder uma aparição, um fantasma) . O nosso olhar fixa-se sem ter a noção do conjunto, sem chegar a detectar a forma, sem saber se o espectro é espectro. Neste caso apenas se manifesta um sinal de algo que talvez só mais tarde seremos capazes de interpretar. A zona do écran será indefinida, o espectro não é outra coisa senão a ponta de um icebergue, a vaga manifestação do agente que ainda não discernimos. E o écran não é verdadeiro écran, é apenas isto: um campo insignificante, algo que não chega a ter significado. Algo que está presente, numa zona que tanto pode ser centro como periferia: nada nos diz como isso se situa em relação a tudo o resto.
No outro caso, quando sabemos o que estamos a sentir, sabemos de certeza em que zona do “écran” o sentimos. Temos a noção mais ou menos exacta do ponto em que surge a coisa, sabemos se ela surge no centro ou na periferia do campo que o nosso olhar domina. E sabemos mais ainda: sabemos, com um maior ou uma menor certeza, que ela pode relacionar-se com algo que se situa off-screen, no universo que envolve o próprio campo em que a vemos. Se se confirma aquilo que nos sugere a ciência, no centro do écran concentra-se o trabalho que se produz na parte de trás do cérebro, ao passo que, na periferia do écran, se concentra o trabalho do cérebro que decorre nas zonas que se situam mais à frente, ao longo da massa neuronal, projectando o sentir. Em termos de evolução, essa parte mais avançada no cérebro é também a mais recente, não deixando de ser significativa a função suplementar que lhe é destinada: controlar a periferia. Um olho no visor, bem na mira, o outro em full-screen. É neste estado – em que todos os modos de sentir entram em jogo, em que o desejo ganha corpo –, que o corpo se projecta num novo modo de sentir: despertando para a novidade, aguçando a percepção, implementando dramaticamente os registos.
Se a coisa em vista for projecto, se admitirmos que, ao saltar, sentindo-se suspenso no ar, o lagarto se sente a voar antes de ser capaz de o fazer, essa suposição levanta algumas questões. A primeira e principal (como o lagarto diria se soubesse falar) é esta: será ele mesmo capaz de voar? Se pudesse ver-se ao espelho nas suas desajeitadas tentativas, se tivesse o mínimo de bom senso, de certo que se enchia de vergonha e não daria nem mais um salto. Nele manter-se-iam atrofiadas para a eternidade certas zonas do cérebro, não deixaria nunca de fazer pouco mais que rastejar. Mas se, tal como ele acabou por fazer, não tiver medo de se perder na insensatez, se não fixar um objectivo, se não se afincar na teimosia, se a projecção não for tenaz, por certo que nunca chegará a voar. Para começar, basta senti-lo? Sentir isso pela primeira vez? Pode ser inibidora a consciência, a verdadeira consciência das verdades, comuns ou universais: um lagarto não sabe voar. Pode no entanto o desenho do homem que se desenha, saindo de si sem nunca mudar (reproduzindo-se igualzinho a si próprio, sem inovação), ajudar-nos a encontrar respostas idênticas àquelas que lagarto procurava depois de ter dado o primeiro salto em que se sentiu a voar. Basta imaginarmos que, no segundo desenho de si, sentindo algo de novo, com maior ou menor prazer, o homenzinho introduz um elemento original, uma nova qualidade, um simples vestígio disso (uma inovação técnica). E que esse elemento se desenvolve a cada novo registo, a cada nova representação de si próprio. Podemos imaginar que os seus braços se abrem às tantas, como se pretendesse voar. Podemos imaginar que as suas mãos, pouco a pouco, de desenho em desenho, se alargam para obterem uma cada vez maior superfície de apoio na massa de ar. A cada nova representação que de si próprio ele desenha, as suas mãozinhas transformam-se noutra coisa: algo em que vagamente começamos a adivinhar o perfil de umas asas. Podemos do mesmo modo imaginar que as suas pernas, que se vão abrindo e fechando a cada novo desenho, se começam a unir criando entre si penas ou uma membrana que, no boneco seguinte, o vemos utilizar para equilibrar o corpo que pretende fazer subir no ar. Podemos vê-lo melhorar o desenho e o desempenho, a cada nova versão do esboço anterior. Podemos finalmente perceber como ele consegue pôr-se a voar. Mas podemos ainda supor que o homenzinho é um ser perverso que activa os seus descendentes, logo ao nascer, que logo os determina, pondo-os ao seu serviço: tornando-os escravos da ideia insensata que ele teve na origem de tudo aquilo, fazendo-os sentir que são capazes de voar. Que mais podemos imaginar? Dito por outras palavras: dado o gozo que elas dão, que mais podemos esperar de coisas insensatas como esta?
(..)

In olhos no écran
as coisas vistas pelo cinema

por Ricardo Costa

quarta-feira, 15 de abril de 2009

‘JAPAN AVANT-GARDE’

Portraits of a Japanese Woman [2009]
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NEON O’CLOCK WORKS is a conceptual artist unit by Tomihito Kono and Sayaka Maruyama who works in the field of art & fashion photography and makes an art series of photo & short movies inspired by their own imagination.
Their works are influenced by Surrealism, Modern Art, Films, Paintings, etc.
Their latest work, Japan Avant-garde is a photographic series partly influenced by the heavily constrained world of Geishas. This project want to investigate the dark side of beauty.


My Secret Heart is a new commission by Streetwise Opera of a music and a film installation, projected onto a 360º screen, written by electronic composer and Warp artist Mira Calix, video artists Flat-e and sound designer Dave Sheppard. The new piece is inspired by the Allegri’s 17th-century choral work Miserere Mei, a piece so protected by the Vatican that they put an embargo on it.

Anti Christ

Lars Von Triers latest film,
starring Willem Dafoe and Charlotte Gainsbourg

Official Site: antichristthemovie.com

the world that was surrounded by a deep forest and warm light


terça-feira, 14 de abril de 2009

Silêncio Poético


Film - By Samuel Beckett
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