quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nevoeiro


"..Me fascinaban las enormes distancias que podía alcanzar el ojo en cualquier dirección. El vacío, ese vacío inmenso y estremecedor intensificado aún más por la esporádica y solitaria presencia de alguna encina. Tenía la sensación que estos espacios encerraban y dejaban intuir unos misterios insondables, algo difícilmente explicable con palabras y estrechamente relacionado con el espíritu."
Maurizio Lanzillotta

Niebla matutina
Cielo terra
Atardecer
Anochecer

Em uma das sequências mais belas do Amarcord (Federico Fellini, 1973), o avozinho sai cedo de casa e fica estupefacto ao ver o nevoeiro que havia invadido a vila. No seu monólogo, o velho diz :

Como é belo! ... Não se vê absolutamente nada... vou ser guiado pela muro. Desde o ano 22 que não se via uma névoa assim ... Onde eu estou? Parece que não estou em nenhum lugar... Se a morte é assim ... não é muito agradável ... tudo se foi .... As pessoas, as árvores, os pássaros do céu, o vinho ... Que merda!

O Avô de Amarcord, desorientado, enfrenta o nevoeiro como prenúncio da morte, mas quando, logo após o seu neto tomar o caminho da escola, o nevoeiro para a criança se torna algo bastante diferente: o terreno ideal para a fantasia, uma atmosfera propicia para a inserção de uma situação nos filmes de Fellini que é de grande importância; a epifania. é esta a ligação com os quadros de ;

Sem comentários: