Parar é ganhar tempo. Nunca haverei de ficar cansado de repetir esta frase, pois acredito mesmo nela. Estamos numa sociedade que nos empurra a ser rápidos, eficientes, onde há sempre muito para fazer e onde não se pode “perder tempo”. Grande armadilha. Querendo aproveitar o tempo ao máximo, perdemos facilmente a nossa energia pessoal, e algo muito mais importante, o rumo e o propósito das nossas vidas.
O corpo humano tem limites, e não ter consciência dos mesmos, paga-se caro. A nível do dia-a-dia está demonstrado que os nossos níveis de concentração caem drasticamente depois de 90 minutos sem parar de fazer a mesma atividade, fundamentalmente a intelectual, e a partir desse momento começa o famoso estresse, com tantas consequências negativas na nossa capacidade de regeneração e de recuperação cerebral. Uma pequena volta, esticar as pernas, ou melhor ainda, fechar os olhos durante 5 minutos e estar em contacto com a nossa respiração, é suficiente para continuar com as nossas tarefas de uma forma consciente e eficiente. Não fazê-lo, para “não perder tempo” ativa um conjunto de alarmes no corpo, que afinal geram o efeito contrário do pretendido, demorando muito mais tempo em fazer as mesmas, e gerando uma sensação interna de ineficiência, que estressa ainda mais.
Por aquilo que observo, na maior parte das organizações privadas e públicas existe uma tendência consciente ou inconsciente de esticar os limites dos profissionais. Paira sempre uma sensação geral de que “nunca é suficiente”, que sempre podemos “dar mais” para alcançar mais objetivos. Os profissionais especialmente responsáveis e perfecionistas são grandes vítimas do seu próprio sentimento de culpa, alimentado inteligentemente pelas próprias organizações. Nestes caso é fundamental saber impor limites aos outros e saber parar. Um excelente profissional no cemitério ou de baixa permanente em casa, não costuma ser relembrado nas organizações, e sim pelos seus. Temos prazo de validade, e ignorá-lo não serve de nada, muito pelo contrário. A maior parte das pessoas em fim-de-vida costumam ficar arrependidas, não por aquilo que fizeram, mas sim por aquilo que não fizeram, nalguns casos, viver e amar. Viver é agora.
Mário Madrigal
O corpo humano tem limites, e não ter consciência dos mesmos, paga-se caro. A nível do dia-a-dia está demonstrado que os nossos níveis de concentração caem drasticamente depois de 90 minutos sem parar de fazer a mesma atividade, fundamentalmente a intelectual, e a partir desse momento começa o famoso estresse, com tantas consequências negativas na nossa capacidade de regeneração e de recuperação cerebral. Uma pequena volta, esticar as pernas, ou melhor ainda, fechar os olhos durante 5 minutos e estar em contacto com a nossa respiração, é suficiente para continuar com as nossas tarefas de uma forma consciente e eficiente. Não fazê-lo, para “não perder tempo” ativa um conjunto de alarmes no corpo, que afinal geram o efeito contrário do pretendido, demorando muito mais tempo em fazer as mesmas, e gerando uma sensação interna de ineficiência, que estressa ainda mais.
Por aquilo que observo, na maior parte das organizações privadas e públicas existe uma tendência consciente ou inconsciente de esticar os limites dos profissionais. Paira sempre uma sensação geral de que “nunca é suficiente”, que sempre podemos “dar mais” para alcançar mais objetivos. Os profissionais especialmente responsáveis e perfecionistas são grandes vítimas do seu próprio sentimento de culpa, alimentado inteligentemente pelas próprias organizações. Nestes caso é fundamental saber impor limites aos outros e saber parar. Um excelente profissional no cemitério ou de baixa permanente em casa, não costuma ser relembrado nas organizações, e sim pelos seus. Temos prazo de validade, e ignorá-lo não serve de nada, muito pelo contrário. A maior parte das pessoas em fim-de-vida costumam ficar arrependidas, não por aquilo que fizeram, mas sim por aquilo que não fizeram, nalguns casos, viver e amar. Viver é agora.
Mário Madrigal
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