quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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estou escondido na cor amarga do fim da tarde

estou escondido na cor amarga do fim da tarde. sou castanho e verde no campo onde um pássaro caiu. sinto a terra e orgulho por ter enlouquecido. produzo o corpo por dentro e sou igual ao que vejo. suspiro e levanto vento nas folhas e frio e eco. peço às nuvens para crescer. passe o sol por cima dos meus olhos no momento em que o outono segue à roda do meu tronco e, assim que me sinta queimado, leve-me o sol as e reste apenas o odor intenso e o suave jeito dos ninhos ao relento.
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Valter Hugo Mãe

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Comprei uma e estou Bikecontente :)

Uma viagem de bicicleta

Short movie by Lorenzo Veracini, Nandini Nambiar e Marco Avoletta

bicycletrip.it

Visiones de un nuevo mundo..

El arte no tiene por qué ser espectacular. El arte no tiene por qué ser gracioso.

La pintura, en su condición de imagen corpórea que se construye progresivamente –una unidad de materia, seguida de otra unidad de materia y así sucesivamente- es el lenguaje óptimo para entender el cuadro como un registro del paso del tiempo.

La pintura es una tecnología primaria sin apenas maquinaria entre el ser humano y el cuadro, que se convierte por su condición manual en una caligrafía del estado de ánimo susceptible de variar según la evolución de los pensamientos.

Las partes del árbol son: estrellas, nubes, viento, pájaros, luz, copa, tronco, raíz, tierra y agua. La naturaleza vegetal puede ser en sí misma una metáfora de la inocencia.
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Miguel Gómez Losada

Sam Jinks

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I have a weakness for photorealistic sculpture, and Sam Jinks' work is right up my alley. Here is an interview with the artist.

Land Of Talk - It’s Okay


It's Okay,
I don't even cry
all I think about is a memory
in that dream when you kissed my arm
as I look away, don't hear
what I say
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That maybe when I die
I get to be a car
driving in the night
lighting up the dark.
something in your voice
sparks a little hope
I'll wait up for that noise
your voice becomes my home
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Long way round, don't care what I find
A little thunder's good, I thought maybe you would
but it's okay, we all feel left out
sometimes growing up, it can get you down.
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I give you some thing that no one's gonna to give you
my sleepin' skin and my heart deep down in you
I'll never tell you, but you're my little scar
Goodbyes are hard and they're hard and they're hard
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Maybe when I die
I get to be a car
driving in the night
Lighting up the dark
Something in your voice,
sparks a little hope
Ill wait up for that noise
your voice become my home
Watch :
Land of Talk - It's Okay
Directors: Davide Di Saro and Mihai Wilson (WeWereMonkeys)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

e haverá um tempo para amar e outro para encontrar as distâncias esquecidas. Sim. Alguma vez. Quando os rostos dos outros não me derem a medida exacta da solidão

Alejandra Pizarnik

terça-feira, 20 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sem nada de meu

Dei-me inteiro.
Os outros
fazem o mundo (ou crêem que fazem).
Eu sento-me na cancela,
sem nada de meu
e tenho um sorriso triste
e uma gota de ternura branda no olhar.
Dei-me inteiro.
Sobram-me coração, vísceras e um corpo.
Com isso vou vivendo.

by rui knopfli,
memória consentida

Here comes the rain again.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

-o-

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Staying in

-o-

-o-

“…. ele aprendeu a maior lição que a vida pode ensinar – que ela não faz sentido. E quando isso acontece a felicidade nunca mais é espontânea. É artificial e, mesmo então, obtida ao preço de um tenaz alheamento de si mesmo e da própria história. O homem bom e gentil, com seu jeito brando de lidar com o conflito e a contradição……. se defronta com um adversário que nada tem de correcto – o mal inextirpável das relações humanas.”

Under this mask,
another mask.
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I will never be
finished removing
all these faces.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Open Heart

See in through both sides
Wants more to life
Know your limits boy
Once more too high
Complicate your words
Clever talk won't impress me
Suffocate your thoughts
Empty my head
Fill this full of light
And open up
Fill this full of light
And open up

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

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Pause

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Bo Bartlett


um, ninguém e cem mil


não nego que a loucura pudesse já estar em mim; mas peço-vos que acreditem que esta é a única maneira de se estar verdadeira-mente só.
a solidão já não está com vocês; está sempre sem vocês e só épossível com um estranho à vossa volta: lugar ou pessoa que seja, que vos ignoram totalmente, que vocês ignoram totalmente, de maneira que a vossa vontade, o vosso sentimento fiquem suspenso se perdidos numa incerteza angustiante e, cessando toda a afirmação de vocês próprios, cesse a própria intimidade da vossa consciência. a verdadeira solidão está nesse lugar que vive por si e que paravocês não tem rosto nem voz, e por isso nesse lugar vocês são o estranho.
era assim que eu queria estar só. sem mim. sem aquele eu que já conhecia, ou julgava conhecer. só com um certo estranho, do qual já sentia obscuramente não poder libertar-me e que era eu próprio: o estranho inseparável de mim.
- luigi pirandello

terça-feira, 22 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fujo no olhar que cegou o meu..

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ione Rucquoi


Chegas de novo a casa
e guardas do tempo a fuga
marcas outra vez dias
para abrir feridas

como se viesse dos pássaros a acusação
de não saberes medir esquecimentos

respiras até à dor para não sentir mais nada
maria sousa

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

The Forest


'The Forest', de David Scharf

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

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"...On that day, I will awake underwater."

One morning, I don’t remember when, I woke up in a sweat, my heart pounding in alarm. I was left only with a vague memory.

In my dream, I appear, clothed; I come and go along these familiar alleys. I revisit my old school, the dazzle of lights emanating from the cinema, the riverside where I used to swim, the rooftops where I once went to get a breath of fresh air, the winding pathways… all is in darkness, unattended, there are no friends or relatives to be found anywhere. Where do all of these bubbles and floating objects come from? It becomes difficult to breathe, I fail to grasp anything, I scream but no sound can be heard…

Near the end of 2005, camera in tow, I endeavored to return to my hometown in order to photograph it. For better or for worse, my town had not yet been completely leveled and the people had not yet been entirely relocated. Despite the many ruins, the city’s activity could still be discerned. As for construction on the new town, that had long since been completed. Everything was so enthralling! I was far too busy looking up old friends and acquaintances to take any pictures. In the summer of 2006, I traveled by boat to the Three Gorges Dam. All along the route, in Zigui, Wushan, Yunyang, Fengjie and Wanxian, I photographed fragments of these riverside places.

This year I have returned several times. Each time, I felt it was a race against time. Thrilling slogans could be read everywhere, painted on the walls: “Let us tear down half a city in one hundred days”. They were destroying the old town so fast, leaving an atmosphere of death and decomposition everywhere. In taking these photographs, I had to hold my breath and, once taken, would make my escape.

I don’t intend to dwell on the meaning to be found in my photography. What is important for me is that I came from that town. It is about all that we have in common there: our accent, our spicy coriander, the nod we give each other, a friendly signal to say hello when we pass one another on the street, these streets that we have traveled alongside our ancestors, that have herded us along together… this series was created for all of that. It will be my personal memoir!

In 2009, it will be among the last settlements to be evacuated of people and submerged under the waters of the Three Gorges Dam, uprooting its inhabitants forever. Kaixian, the 1800 years of my childhood home’s history, expunged.

On that day, I will awake underwater.

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Yang Yi