A colheita de 2008 foi para mim um mau ano cinematográfico! Pouco sumo para tanta parra. ( Felizmente, acho que vamos ter um 2009 melhor.)
Já houve um tempo em que cinema era coisa séria.
Fazer um filme significava a tentativa de explorar os limites da imagem, do texto e do contexto, instigando os espectadores à reflexão sobre a arte cinematográfica e não apenas sobre o filme em questão.
Hoje em dia faz-se cinema de qualquer coisa, de forma que a produção do filme, banalizada tanto em quantidade como em qualidade, tornou-se mais importante do que a própria arte cinematográfica.
Há tantos filmes, e tão pouco conteúdo.
Ir ao cinema é mais do que ver um filme, é admirar um milagre da técnica, é caminhar sobre a ténue linha que separa o real do fictício, o táctil do insondável...
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Este ano o "meu" Óscar vai para os Libertinos
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