Mar
ficara cheia de dunas e de camarinhas, de falésias e
águias, de tempestades, de nomes de barcos e de peixes; de
aves e de luz coalhada à roda duma ilha.
meio cegos a vastidão incendiada do oceano - e ninguém sabe
se esperam alguma coisa, alguma revelação, ou se estão ali
sentados, apenas, para morrer.
só existiria dentro de si: como uma dor afiada, como um
vestígio qualquer a que nos agarramos para suportar a
melancólica travessia do mundo.
sonhos, o mar avistado pela última vez ao fundo das ruas.
— mas nunca chegou a encontrá-lo. (...)
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